tag:blogger.com,1999:blog-40130646085205531652024-02-21T02:35:53.159+00:00commonsenseO maior défice do País não é financeiro, nem é democrático, talvez seja neuronal, mas é concerteza de senso comumOs meus blogshttp://www.blogger.com/profile/16790096270096475949noreply@blogger.comBlogger435125tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-56472352013832942052023-05-02T20:11:00.004+01:002023-05-02T22:13:49.319+01:00como o inglês no Uganda<p><span style="font-family: verdana;">O inglês no Uganda vivia bem, o melhor possível, com um conceito alargado de natureza. Para ele, a natureza era composta pelos campos e os rios, as árvores e a floresta, as feras e os habitantes locais, os funcionários e os governantes.</span></p><p><span style="font-family: verdana;">É assim que eu vou passar a viver aqui: S. Bento e o Jardim Zoológico, what's the difference! </span><br /></p>Os meus blogshttp://www.blogger.com/profile/16790096270096475949noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-11563992895487505162023-05-02T19:51:00.003+01:002023-05-02T19:51:49.277+01:00brutalidade<p> <span style="color: #6aa84f; font-family: verdana;">commonsense não se consegue habituar, nem quer, à brutalidade da tática e da estratégia da Federação Russa na Ucrânia.</span></p><p><span style="color: #6aa84f; font-family: verdana;">Como um espécie de Hunos da atualidade, nem combatem, destroem. Bombardeiam tudo o que mexe e tudo o que não mexe. São completamente selvagens. É difícil ver neles o povo de Tolstoi, de Tchaikovsky, de Dostoievsky.</span></p><p><span style="color: #6aa84f; font-family: verdana;">Enquanto tiverem artilharia, e têm muita, hão de continuar a destruir tudo e todos.</span></p><p><span style="color: #6aa84f; font-family: verdana;">Enquanto não forem derrotados continuarão a tentar alargar o seu império. Na Europa é e Ucrânia, depois a Moldovia, depois as Repúblicas Bálticas, e por aí a fora.</span></p><p><span style="color: #6aa84f; font-family: verdana;">Não vai ser fácil vermo-nos livres desta praga.<br /></span></p>Os meus blogshttp://www.blogger.com/profile/16790096270096475949noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-59904780504498271692023-04-29T19:22:00.002+01:002023-05-02T19:36:12.037+01:00Freud in short supply!<p><span style="color: red; font-family: verdana;">Toda a gente se queixa da baixa qualidade e baixo nível, para não dizer mesmo da ordinarice e falta de caráter dos político nos diferentes níveis da "coisa pública".</span></p><p><span style="color: red; font-family: verdana;">É fácil dizer mal, mas era mais importante ter consciência da razão.</span></p><p><span style="color: red; font-family: verdana;">As razões são mais que uma, mas a principal está, pensa commonsense, na baixa remuneração e excesso de exposição dos políticos - todos - hoje em Portugal.</span></p><p><span style="color: red; font-family: verdana;">Mal remunerados, como são, e pior ainda tratados nos meios e comunicação social, pelos comentadores e analistas, e por mais ou menos quase toda a gente, é difícil, muito difícil encontrar candidatos com qualidade.</span></p><p><span style="color: red; font-family: verdana;">Basta comparar com os primeiros anos do regime saído do 25 de abril. Já eram mal remunerados, mas eram respeitados. Tinha qualidade elevadíssima. Entregava-se à Repúblico com entusiasmo patriótico.</span></p><p><span style="color: red; font-family: verdana;">E agora? Porque razão continuam tão mal remunerados? Por causa da inveja, por um lado, pelas baixíssimas remunerações que são pagas em quase todos os setores da sociedade (exceção dos administradores de grandes empresas e futebolistas de grandes clubes). É típico de regimes socialistas e socializantes, como Cuba, Venezuela <i>and the like.</i> </span></p><p><span style="color: red; font-family: verdana;">E porquê tão maltratados? Aí a explicação é mais delicada. Os portugueses em geral sofrem quotidianamente dores no seu amor próprio, quer em casa entre marido e mulher, quer no emprego nas relações com colegas e chefes, quer no caminho para e do emprego, no trânsito, nos comboios, nos autocarros, no futebol, no café... entre outros. As frustrações pessoais desencadeiam fenómenos psicológicos de <i>Ersatz </i>que se traduzem numa espécie de vingança pessoal no <i>totem</i>, que é a pessoa importante. Um meu tio avô já morto há muitos anos ficou célebre na família com uma frase lapidar: «a mãe bate-me, eu bato nos patos!». É isto, "os outros" ferem-nos, nós ferimo-los a "eles". "Eles" são os patos a quem se bate por retorsão do que "os outros" (tantos e variados outros) nos batem a nós. O sentimento de ser pessoal, profissional, socialmente, e até familiarmente desconsiderado, leva muitos, muitos dos portugueses a sentirem-se vingados, compensados e até felizes com a humilhação pública e o espancamento mediático "deles". É assim...<br /></span></p><p><span style="color: red; font-family: verdana;">Freud in short supply! <br /></span></p><p><span style="font-family: verdana;"> </span><br /></p>Os meus blogshttp://www.blogger.com/profile/16790096270096475949noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-39659302006830395162023-04-25T12:33:00.006+01:002023-04-25T12:52:54.597+01:00desgovernação<p><span style="color: #2b00fe; font-family: verdana;">Commonsense anda perplexo com o modo como não está a ser governado o país. Nem sequer é um mau governo, é mesmo um desgoverno. </span></p><p><span style="color: #2b00fe; font-family: verdana;">Só tem um ministro, António Costa. Ele é ministro de todas as coisas, faz tudo, inventa tudo, estraga tudo. Tem ministros para o dia a dia e principalmente para terem culpa do que corre mal e serem descartados como bodes espiatórios quando as coisas correm mesmo muito mal. </span></p><p><span style="color: #2b00fe; font-family: verdana;">É trapalhão, mentiroso e rebaldeiro.<br /></span></p><p><span style="color: #2b00fe; font-family: verdana;">Tem uma estratégia, só uma, manter-se no governo. Para isso, está a acumular o dinheiro de todos, a cativar verbas e não pagar dívidas, para quê? Para acumular uma folga orçamental que lhe permita, no último ano, ano e meio, do mandato soltar os cordões à bolsa, aumentar os vencimentos da função pública, as pensões dos reformados e pagar as dívidas em atraso... e ganhar as eleições. Ele é um homem do povo, com todos os defeitos do povo. Tem memória curta e apetência pela vantagem imediata.</span></p><p><span style="color: #2b00fe; font-family: verdana;">É assim a desgovernação.</span><br /></p>Os meus blogshttp://www.blogger.com/profile/16790096270096475949noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-46031161034859066432021-05-02T18:03:00.002+01:002021-05-02T18:11:01.205+01:00back to commonsense<p style="text-align: left;"><span style="color: #2b00fe;"><span style="font-family: helvetica;">Commonsense vai retomar a sua publicação.<br /></span></span></p><p><span style="color: #2b00fe;"><span style="font-family: helvetica;">A orientação é a mesma, a a procura do senso comum: coisa rara e pouco vista.<br />No meio de tanta manipulação do que se passa e não passa, commonsense irá conversando consigo próprio. </span></span></p><p><span style="color: #2b00fe;"><span style="font-family: helvetica;">Quem quiser intervir pode comentar.</span></span></p><p><span style="color: #2b00fe;"><span style="font-family: helvetica;">Os comentários são moderados, como não poderia deixar de ser porque a responsabilidade dos conteúdos aqui publicados é do commonsense.</span></span><br /></p>Os meus blogshttp://www.blogger.com/profile/16790096270096475949noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-70831309659425620692020-07-19T10:35:00.001+01:002020-07-19T10:39:07.108+01:00holier-than-thou<span style="color: red;">O binómio branco/preto anda a dominar as atenções. Com razão. As violências policiais na América (e não só) provocaram um rasgo de revolta. E bem.<br />
O binómio branco/preto é simplista, porque na América discrimina-se também os "browns", os "yellows", os "latinos" e chama-se "caucasian" aos brancos. Há quem prefira usar "africano" em vez de "preto" para aliviar a conotação racista, mas há milhares de africanos que são brancos, loiros, morenos, etc. E os norte-africanos são iguais aos sul-europeus, são todos mediterrânicos.<br />
Não são critérios que prestem apara exprimir a discriminação.<br />
Porque o problema é a discriminação. Seja ela induzida por cor da pele, por raça, por origem geográfica, por riqueza económica, por local de residência, por religião.<br />
Para mim, é muito relevante o binómio católico/protestante. Muito relevante porque envolve atitudes diferentes na relação com "o outro". É ainda simplista, porque há católicos tomistas e nominalistas e porque há um arco-íris de protestantes. Mas importa simplificar para entender melhor.<br />
Commonsense vai simplificar em católicos e luteranos (incluindo a versão turbo dos luteranos que são os calvinistas).<br />
A discriminação, na Europa, não é de branco/pretos, mas de católicos/luteranos (continua a ser desde a Reforma).<br />
E o principal factor de discriminação é o objectivismo católico e o subjectivismo protestante.<br />
Os católicos objectivam o que os protestantes subjectivam.<br />
Exemplificando, para os católicos, há crime, onde para os protestantes há criminosos; para os protestantes há gente má, onde para os católicos há mal; para os católicos há o bem, onde para os protestantes há virtude pessoal.<br />
Esta tendência dos protestantes de subjectivarem em virtudes ou vícios pessoais o que os católicos objectivam no bem e no mal é que constitui o grande factor da discriminação.<br />
É assim que, na Europa comunitária, para os católicos há dificuldades
económicas e financeiras onde para os protestantes, há preguiçosos e
gastadores. Os protestantes intitulam-se a si próprios subjectivamente "frugais" (com
excepção do primeiro ministro austríaco, que é outra coisa).<br />Se virmos as coisas por este prisma, a questão não é branco e pretos, mas de luteranos-calvinistas-evangélicos contra todos os outros, todos aqueles que não são "virtuosos" como eles, que são pecadores, que cometem o pecado de serem pobres. A pobreza (mesmo que só relativa) é um pecado para o luteranismo. Ele são superiores, são "hollier than thou" <br />
A riqueza é virtude do ricos. E a culpa da pobreza é dos pobres.<br />
Os pretos são discriminados porque são (mais) pobres.<br />
Para quem quiser compreender melhor, Commonsense recomenda, de Max Weber, "O Protestantismo e o Espirito do Capitalismo".<br />
</span><br />Os meus blogshttp://www.blogger.com/profile/16790096270096475949noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-10654673699894901632019-09-18T22:33:00.000+01:002019-09-18T22:33:00.151+01:00Coimbra: commonsense in short supply<br />
Commonsense é coisa que está a rarear na Universidade de Coimbra.<br />
O Magnífico Reitor da Universidade de Coimbra decidiu banir a carne de vaca das cantinas da Universidade. Parece que pela pegada climática causada pelas emissões gasosas daqueles animais.<br />Mas há muito mais coisas na Universidade de Coimbra que poluem muito mais do que a carne de vaca. Por exemplo, a eletricidade, a gasolina, o gasóleo e até o (fabrico do) papel.<br />
Commonsense receia que, agora, o Magnífico Reitor (é assim o título oficial) se prepare para mandar desligar a eletricidade, vedar a entrada aos veículos motorizados e proibir o papel (incluindo os livros da bibilotecas).<br />Será que o Magnífico Reitor vai fazer a Universidade de Coimbra regressar às origens, aos idos de 1290?<br />
Commonsense in short supply.<br />Os meus blogshttp://www.blogger.com/profile/16790096270096475949noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-33996028407443931772018-06-02T18:59:00.000+01:002018-06-02T18:59:04.814+01:00A Europa e a guerra comercialDesde a queda do Império Romano (476), que se repetiram as tentativas de o restaurar. A "saudade do império" foi uma constante na história da Europa.<br />
Houve tentativas quase conseguidas mas frustradas. Carlos Magno (768 – 814), Carlos V e o Sacro Império, o próprio Napoleão e finalmente Hitler e o III Reich tentar reconstruir o Império perdido.<br />
A memória do Império e a saudade do Império aprendia-se na escola, quando se aprendia História e quando se aprendia latim. Ainda eu aprendi latim a traduzir e a retroverter o De Bello Gallico de Júlio César.<br />
A memória das legiões de César a derrotar e ocupar a Gália, e mais tarde outras legiôes a ocupar o Mediterrâneo, a Europa, A Judeia e a Mesopotamia, o Egito, Alexandria, Cartago, a Bretanha, vem do cesarismo, da ocupação militar seguida da submissão, da administração e da aculturação.<br />
Todas as tentativas posteriores falharam e deixaram rios de sangue, ruína e destruição.<br />
Após a última tentativa frustrada, em 1957, os founding fathers da União Europeia, Konrad Adenauer, Joseph Bech, Johan Willem Beyen, Winston Churchill, De Gasperi, Walter Hallstein, Sicco Mansholt, Jean Monnet, Robert Schuman, Paul-Henry Spaak, AltieroSpinelli, afastaram-se do paradigma de César, da conquista militar.<br />
Em vez disso, inspiraram-se em Cícero, no De Officiis e o De Republica. Cícero foi o maior inimigo de César, foi ele que inspirou e guiou a mão de Brutus. No paradigna ciceroniano, a força das armas é substituído pelo consenso, pelo acordo, pelo Pacto.<br />
Inspirado em Cícero, os fundadores da Europa começaram uma longa marcha, com a a reconciliação franco-alemã, se guido pela Comunidade Europeia de Carvão e do Aço, e com o Tratado de Roma.<br />
Desde o início, a Europa Unida foi um projeto de paz. A Europa não podia ter mais uma guerra. Para isso tinha de desenvolver um sistema político de democracia e uma economia próspera, tinha a integra as economias, os ensinos, as culturas o relacionamento entre os povos da Europa, de modo a que voltasse nunca mais a haver guerra. Era de novo o projeto da Paz Perpétua de Kant. A Popper foi buscar a identificação da sociedade civil e dos seus inimigos, o rejeição do domínio aristotélico do eEstadoi sobre o Cidadão, e a adesão à doutrina Estóica da individualidade de cada um e da Cidadania. A Europa dos Citoyens alargou-se dos seis aos vinte e oito.<br />
Com o Império Romano do Ocidente, nasceu cidadã, republiana e democrática, com uma economia liberal. Como o Édito de Caracala (212) que concedeu (reconheceu) a cidadania a todos os habitantes livres do Império, desde a Síria à Bretanha, a União Europeia reconhece a cidadania europeia a todos os cidadãos de todos os Estados Membros e promete-a a todos os povos da Europa do Atlântico aos Urais.<br />
Durante a Guerra Fria, a União Europeia foi apoiada pelo State Department, como um tampão contra o expansionismo soviético. Após o colapso da União Soviética, a relação atlântica foi evoluindo progressivamente para a rivalidade económica e política. Ontem poderá ter tido início um conflito comercial, uma gerra económica entre a UE e os USA.<br />
Commonsense espera bem que a União Europeia não se vergue e aproveite para se consolidar e se construir ainda mais, se aprofundar e ganhar ainda amis consciêincia de si própria. E paz na Europa, a cidadania, a liberdade, a prosperidade, a solidariedade não irão ser destruídas pelo bullying americano. <br />
Na América também há cidadadãos.<br />
Commonsense é um cidadão europeu. Commonsense está mobilizado. Os meus blogshttp://www.blogger.com/profile/16790096270096475949noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-38037342742721065962016-11-27T11:32:00.003+00:002016-11-27T11:32:58.993+00:00situacionismo<div data-contents="true">
<div class="" data-block="true" data-editor="fpoba" data-offset-key="85vbb-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="85vbb-0-0">
<span data-offset-key="85vbb-0-0"><span data-text="true">Já não via esta situação dentro do PSD desde os «inadiáveis».</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="fpoba" data-offset-key="5ifpb-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="5ifpb-0-0">
<span data-offset-key="5ifpb-0-0"><span data-text="true">Há gente que precisa de regressar à esfera do poder político para se manter viva na esfera do poder económico.</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="fpoba" data-offset-key="bdhbs-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="bdhbs-0-0">
<span data-offset-key="bdhbs-0-0"><span data-text="true">Querem uma nova direção no PSD que possa coligar-se com o PS num próximo governo sem Bloco nem PC.</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="fpoba" data-offset-key="d2e5b-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="d2e5b-0-0">
<span data-offset-key="d2e5b-0-0"><span data-text="true">Enfim... então como agora... situacionismo.</span></span></div>
</div>
</div>
Os meus blogshttp://www.blogger.com/profile/16790096270096475949noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-69978475997277245442016-11-26T10:19:00.002+00:002016-11-26T10:19:45.239+00:00post-truthA propósito da eleição americana o <i>Economist</i> inventou um neologismo: «<i><a href="http://www.economist.com/news/leaders/21706525-politicians-have-always-lied-does-it-matter-if-they-leave-truth-behind-entirely-art" target="_blank">Post-truth. The art of lie in politics</a></i>». O êxito foi enorme.<br />A arte da mentira na política é muito antiga, mas agora tornou-se mais exuberante.<br />
Na campanha do <i>brexit</i>, Boris Johnson, Nigel Farage <i>and the lot</i> usaram e abusaram da mentira e conseguiram convencer os menos preparados e menos inteligentes.<br />
Na política atual (e no resto) há quem pense e há quem sinta, há racionalidade e há emoção. As pessoas mais inteligentes e mais preparadas seguem a razão, as pessoas menos inteligentes e menos preparadas regem-se por emoções.<br />
No referendo do <i>brexit</i> e na eleição americana a emoção ganhou, foi a vitória da estupidez.<br />
A péssima escolha da emoção britânica já se começa a ver; a péssima escolha da emoção americana não vai demorar.<br />
Quando se torna óbvio que a escolha emocional é estúpida, os estúpidos persistem nela. Recusam aceitar que são estúpidos. É compreensível.<br />
A teimosia é a inteligência dos estúpidos. Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-37807692866520067982016-09-02T20:01:00.001+01:002016-09-02T20:01:19.663+01:00brexit what brexit?A primeiro ministra Thereza May ficou célebre pela frase: brexit mens brexit.<br />
Só que cada vez mais gente começa a interrogar-se: what does it means brexit means brexit.<br />
Ninguém já sabe bem o que se está a passar e muito menos o que se irá passar.<br />
Em primeiro lugar, ninguém, sabe quando irá ser acionado o célebre artigo 50.<br />
Depois, também se discute se o governo inglês pode acionar o artigo 50 sem um voto prévio do parlamento. Thereza May diz que o vai fazer, mas há um coro de protestos em que acusa de se comportar como um soberano Tudor (absolutista). Um grupo de britânicos deu já entrada a um processo judicial que obrigar o governos a pedir o voto ao parlamento. Defende-se aí que a prerrogativa invocada por May é do tempo dos Tudors e só tem sentido se nesse tempo e, mais, se fosse exercida pela própria rainha. Este processo pode ir até à câmara do Lords, que é fracamente contrária ao brexit. O paralemnto tem uma maioria anti brexist de talvez 80%.<br />
O pior é que o movimento Leave está dividido entre o "hard brexit" (saída tudo duma vez sem negociações) e o "soft brexit" saída negociada e gradual, mantendo o fundamental do acesso ao mercado interno europeu e fazendo concessões à imigração proveniente da União Europeia.<br />
Cada vez mais forças e pessoas politicamente relevantes se manifestam por uma repetibilidade do referendo, ou pela necessidade de um novo referendo sobre o que se for negociar com a UE, ou sobre o que for negociado, ou até por novas eleições tendo como tema central de campanha ficar na UE ou sair. Sem ser por ordem, há Tony Blair, Owen Smith, o partido Lib Dem (terceiro partido inglês) e o Green Party, além de inúmero políticos e académicos.<br />O governo inglês tendo disfarçadamente ir perguntando a este ou aquela comissário europeu ou ministro de estados membros, mas nuca consegue tr uma resposta. Recentemente, entrevistada por uma televisão inglesa, a comissário europeia do comércios disse com mui franqueza: first you leave, than we talk.<br />Posto tudo isto, cada vez mais pessoas se interrogam se virá mesmo a ahver brexit.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-25134287044126471652016-04-24T09:53:00.001+01:002016-04-24T11:30:33.862+01:00freedom is indivisableEm 26 de Junho de 1963, John F. Kennedy, na Berlim dividida, cercada e ameaçada, concluiu o seu célebre discurso, com a frase mágica:<br />
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
All free men, wherever they may live, are citizens of Berlin, and therefore, I take pride in the words, Ich bin ein Berliner! </div>
</blockquote>
Alguns minutos antes tinha dito outra frase que merecia ser igualmente célebre:<br />
<blockquote class="tr_bq">
... freedom is indivisable, and when one man in enslaved, all are not free ...</blockquote>
Commonsense recorda, para que o mundo não esqueça, e principalmente para que os europeus não esqueçam... <br />
não esqueçam que já ouve um tempo em que outros fizeram por eles o que eles, agora, não querem fazer pelos outros:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/56V6r2dpYH8/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/56V6r2dpYH8?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-31027599216531341602016-02-27T21:45:00.001+00:002016-02-27T21:45:17.190+00:00é tão «gauche» o BE
<style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 120%; }</style>
<br />
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">Commonsense já
sabia do nenhum respeito que o Bloco de Esquerda. Agora ficou toda a
gente a saber.<br />Quem estivesse atento, já tinha notado a falta de
respeito do BE pela doutrina cristã da família, do casamento e da
vida. Também já teria reparado na senha persecutória do BE contra
tudo o que fosse cristão, desde os nomes das ruas e freguesias até
os usos do quotidiano.</span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">
</span><div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">Agora ficou claro
que existem uma incompatibilidade essencial e insanável entre o BE e
o cristianismo.</span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">
</span><div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">O BE incompatibilizou-se com todo um sector da população portuguesa.</span></div>
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;">É «gauche» o BE</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-24353396213176915042016-01-23T16:02:00.000+00:002016-01-23T16:05:37.778+00:00o comunista e o BMW<br />
Commonsense tem um amigo comunista. Não precisa de muito dinheiro, nem o deseja. Só quer ter uma casa com o conforto adequado, alugada. Anda de transportes coletivos, já sabe de cor todos os itinerários e horários. Quer um emprego seguro, em que não haja competição, com promoção por antiguidade e salário suficiente. Quer um sistema nacional de saúde gratuito e eficiente. Quer polícia que defenda o cidadão e a paz pública, contra ladrões e malandros. Quer tranquilidade, segurança e igualdade. No fundo, é um conservador.<br />
Um sistema comunista dá para isto tudo, mas não dá para BMWs para a classe média (no comunismo só há classe média, é a única classe). Nem sequer deu para Trabants.<br />
O problema do comunismo é esse: a classe média quer ter - ou vir a ter - BMW ou equivalente. Se ainda não tem, ainda não desistiu de ter.<br />
E o sistema comunista pode dar igualdade e paz social, mas não tem eficiência económica para dar BMWs.<br />
O BMW é a morte do comunismo.Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-73020021878012369832016-01-17T13:45:00.002+00:002016-01-17T13:50:35.811+00:00como em John le Carré<style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 120%; }</style>
<br />
<style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 120%; }</style>
<br />
<style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 120%; }</style>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
Depois da guerra
civil que desmantelou a Síria e da fuga em massa de sírios para a
União Europeia, a mobilização coordenada de bandos de alegados
muçulmanos para atacarem ou assediarem ou incomodarem sexualmente as
alemãs nas festas públicas de passagem do ano em várias cidade da
Europa, principalmente da Alemanha, não pode suceder por acaso.</div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
Commonsense acha que
é uma manobra de desestabilização ao velho estilo da CIA.
</div>
<div style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;">
Dava tema para mais
um livro de John le Carré.</div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-37111184870053819182016-01-10T21:54:00.001+00:002016-01-10T21:54:14.604+00:00a nódoa e o branqueamentoCommonsense ficou incomodado com a acusação Nóvoa fez a Marcelo de ter apoiado as fraturas económicas e sociais feitas pelo anterior Governo.<br />Ao fazê-lo, Nóvoa mentiu abertamente ao imputar ao governo de Passos Coelho a bancarrota nacional que, na verdade, foi causada pelo governo de Sócrates.<br />
Nóvoa branqueou Sócrates e o seu governo, mentindo descaradamente e sem vergonha. Nóvoa foi o candidato de Sócrates.<br />
Como um detergente a branquear um nódoa.Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-66313726784517186202016-01-09T14:13:00.003+00:002016-01-09T14:15:09.970+00:00os guarda costas do Costa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
Costa teve um votação fraca nas legislativas e por isso precisa de crescer nas presidenciais.<br />
Para tanto precisa de se cobrir ou de alargar mais à esquerda e à direita.<br />
Esse papel está a ser desempenhado, à esquerda por Nóvoa, e à direita por Belém. São os guarda costas do Costa.<br />
O voto em qualquer deles é um voto no Governo.<br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-47113359520553497172016-01-04T22:13:00.005+00:002016-01-04T22:13:57.882+00:00duas vezes, nãoEsta campanha presidencial é a pior que jamais houve em Portugal depois do 25 de abril.<br />
A excessiva quantidade dos candidatos só é relacionável com a deficiente qualidade de quase todos.<br />
É deprimente!<br />
A campanha é tão má que seria de esperar que os monárquicos do país aproveitassem a oportunidade para lançarem uma robusta campanha pela restauração da monarquia, mas nem isso.<br />Commonsense lá irá sofrer a campanha até ir votar, em 24 de janeiro.<br />
E espera fervorosamente que seja dessa vez que fique tudo resolvido e não tenha de sofrer ainda outra campanha.<br />
Por amor de Deus, duas vezes, não !Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-65476249315941467232015-12-27T11:13:00.001+00:002015-12-27T11:14:49.895+00:00o S. José<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipEzLdeVvaGHSVlafm_ajLWW7ZldkXCzFkZy8AD-r0v7FZYZqpvXoXSz0hx2QWJuE5GIkKegO5gxqaY8lxm9odl7ckSSGdqagJRrhiptnuQSXhjJ7_-xJsNG2gbA1Pcd8liAO0r6esFXg/s1600/Imagem1.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipEzLdeVvaGHSVlafm_ajLWW7ZldkXCzFkZy8AD-r0v7FZYZqpvXoXSz0hx2QWJuE5GIkKegO5gxqaY8lxm9odl7ckSSGdqagJRrhiptnuQSXhjJ7_-xJsNG2gbA1Pcd8liAO0r6esFXg/s1600/Imagem1.jpg" /></a></div>
Fez ontem um ano que eu fui internado de urgência no S. José (neurologia) com um «síndrome de Guilian-Barré» (não vou descrever, que quiser saber pode procurar no google, que está lá tudo).<br />
Fui tratado magníficamente.<br />
10 dias antes (16 de dezembro) tinha sido internado (traumatologia) com uma fratura complicada do úmero esquerdo (que raio de dezembro!). Fui tratado magnificamente.<br />
Renovo a minha homenagem ao S. José, aos seus médicos, enfermeiros, e auxiliares. Não só medicamente, mas também humanamente foram sensacionais. <br />
Devo-lhe o que nunca poderei pagar-lhes. <br />
Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-70743705888628216082015-12-24T23:00:00.000+00:002015-12-24T23:03:06.890+00:00vende-se banco barato<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5f35miWe754ybInGQDUnzp90sceX52Axcw5z3CekJH3cu0yIbtmISZWy3Vj2j_tD6BPbzacfamLofUdb-wMJseaAREZOI1ohdElEoaG-xtFA8rc9hx0p_B48tRhE7i2bIuIUI98OLn8w/s1600/banco+da+cozinha.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5f35miWe754ybInGQDUnzp90sceX52Axcw5z3CekJH3cu0yIbtmISZWy3Vj2j_tD6BPbzacfamLofUdb-wMJseaAREZOI1ohdElEoaG-xtFA8rc9hx0p_B48tRhE7i2bIuIUI98OLn8w/s320/banco+da+cozinha.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
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<br />
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<br />
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<br />
<br />
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<br />
<br />
<br />
Vende-se banco barato. Está desengonçado e partido (broken). Não
vale grande coisa, mas vende-se por menos que que vale (fire sale).<br />
O Governo paga o resto. Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-9374876177487279432015-12-24T16:51:00.004+00:002015-12-24T22:53:44.818+00:00a tasca caraEm termos de sistema bancário, mesmo do sistema bancário português, o Banif era um tasca de esquina. Vivia de recolher e trazer os dinheiros dos portugueses da Venezuela e da África do Sul, da banca insular de pouco mais. Vivia também do Comendador. Morto o Comendador, as manas herdeiras pegaram-se à volta de herança. E foi tudo abaixo.<br />
Até aí tudo bem... quer dizer, tudo mal, mas de acordo com a tradição.<br />
<br />
Só é mesmo incompreensível o custo do enterro da tasca. Saiu mais cara do que valia. Aqueles ou milhares de milhões todos davam para comprar três ou quatro tascas daquelas.<br />
<br />
Aqui há coisa, há coisa esquisita, ai há de certeza... o enterro é caro demais para o valor do morto.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-55265778237774728072015-11-01T08:39:00.003+00:002015-12-24T16:43:02.227+00:00eu não me esqueçoEu não nasci depois da queda do muro de Berlim nem depois do 25 de Novembro. <br />
Eu lembro-me deles, do PC, da UDP, do PRP_BR hoje no BE), dos SUV, dos GONÇALVISTAS, e de como não trouxeram a liberdade a Portugal, mas
encheram de presos políticos as prisões do Salazar e ainda os quartéis,
que as prisões não chegaram.<br />
Eu lembro-me deles, de como não
trouxeram a prosperidade nem o emprego, mas da ruptura da economia, do
desemprego e dos salários em atraso.<br />
Eu não me esqueço deles, de como não trouxeram o diálogo político, mas dos apedrejamentos<span class="text_exposed_show"> dos comícios democráticos e dos ataques e espancamentos de quem não concordava com eles.<br /> Eu não me esqueço dos saneados nem dos retornados.<br /> Eu não me esqueço deles.<br /> Eu não quero ser governado por eles.</span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-64841076840319241562015-10-24T14:24:00.002+01:002015-10-24T15:30:44.211+01:00puro e duro<style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 120%; }</style>
<br />
<style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 120%; }</style>
<br />
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">1. Ao
contrário de (quase) toda a esquerda e de alguma direita (pouca),
Commonsense gostou da comunicação do Presidente da República. Foi
pura e dura. Disse o que tinha a dizer, com clareza e sem rodeios.</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">Disse
da sua deceção por os partidos democráticos não se terem
entendido apesar de os seus programas serem convergentes no que
verdadeiramente interessa e acusou-os de porem outros interesse à
frente dos interesses do país.</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">Disse
que a indigitação de Passos Coelho corresponde ao que tem sido
sempre a leitura da constituição desde o início do regime e que,
apesar de não proporcionar a estabilidade governativa desejável,
era menos má do que a indigitação de Costa com uma maioria de
circunstância feita de contradições e de incompatibilidades,
principalmente por incluir partidos cujos programas eleitorais
preveem a revogação dos tratados comunitários, da NATO, etc.
</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">Disse
que o seu dever se limita à indigitação do Primeiro Ministro. Cabe
depois constitucionalmente aos deputados viabilizarem ou
inviabilizarem o governo que o Primeiro Ministro indigitado vier a
apresentar ao Parlamento. A responsabilidade é de cada um dos
deputados.</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">O
Presidente cumpriu o dever de ser claro, frontal e corajoso. E de
dizer tudo o que tinha a dizer. Puro e duro. Honra lhe seja.</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;"><br /></span></span>
</div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">2. A
esquerda reagiu como é do seu costume: com indignação.</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">Indignou-se
por o Presidente ter tentado dividir os deputados do partido
socialista. Sem razão. Segundo a constituição, cada deputado é
dono do seu voto e não está obrigado a exercê-lo às ordens do
partido pelo qual concorreu. Cada deputado assumirá a
responsabilidade do seu voto. Sem desculpas. Como diz Hanna Arendt,
cada um tem o dever de escolher entre o bem e o mal e a
responsabilidade da escolha que fizer. É isso que distingue as
pessoas dos outros seres vivos.</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">Indignou-se
por o Presidente ter alegadamente hostilizado a esquerda, por ter
sido parcial a favor do seu próprio partido e até por se comportar
como um «líder de seita» (Catarina <i>dixit</i>). Sem razão. A
Constituição manda-o fazer precisamente aquilo que ele fez:
indigitar o líder da força política com maior número de deputados
eleitos e convidá-lo a formar governo. Só perante a inviabilidade
desta solução pode tomar outra atitude.
</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">Indignou-se
por o Presidente ter advertido os Portugueses com clareza e até com
veemência dos perigos de um futuro governo que necessita do apoio de
dois partidos ambos comunistas, um mais libertário que o outro, mas
ambos contrários à inserção geopolítica de Portugal na União
Europeia e na NATO, sem ter um acordo sólido – que ainda não
existe – que permita que não esteja permanentemente a ter de
negociar tudo e nada para não cair no dia seguinte. Fez muito bem o
Presidente. Até pela sua competência académica como Professor de
Macroeconomia, sabe muito bem dos riscos e condicionantes económicas
em que Portugal está envolvido e da fragilidade da retoma. Sabe que
o despesismo associado a um governo como este, terá com toda a
probabilidade consequências catastróficas na economia e nas
finanças do país. Sabe finalmente que o comum votante no PS não
previu uma aliança deste partido à esquerda e que possivelmente não
teria votado no PS se soubesse que este viria a aliar-se e a governar
a meias com o PCP e com o BE. Não se pode saber quantos terão sido
os votantes nesta situação, mas qualquer pessoa minimamente
conhecedora da tecitura e da história política portuguesa sabe que
é assim, e é dever do Presidente sabê-lo.</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;"><br /></span></span>
</div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">3. O
indigitado Primeiro Ministro vai formar governo e apresentá-lo ao
Parlamento. Toda a esquerda disse já que vai propor, cada partido
(não considero “os Verdes” um partido), uma moção de rejeição.
Nas votações pode ser que algum deputado da esquerda vote
diferentemente das ordens recebidas, mas não é previsível que isso
seja suficiente para salvar o governo de Passos Coelho. Penso que não
seria sequer desejável que assim sucedesse. Se assim fosse, o
Governo teria de governar em condições verdadeiramente impossíveis.
Em princípio, este governo cairá.</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;"><br /></span></span>
</div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">4. O
Presidente deverá, então, indigitar Costa para formar governo.
Antes disso tem o direito e o dever de o interrogar sobre os acordos
que tenha com o PCP e o BE, para saber da solidez e coerência do
governo que vai empossar. Se entender que as condições de
estabilidade, de coerência e de governabilidade são deficientes,
tem o poder e o dever de o dizer claramente aos Portugueses. Com
tanta clareza como falou da última vez: puro e duro.</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">É
previsível que Costa se apresente com um acordo escrito que, na sua
letra, compatibiliza o incompatível e dê como possível o
impossível. O papel é assim: permite tudo o que nele se escreva. O
governo Costa será empossado, e passará previsivelmente no
Parlamento, tanto no programa do governo como no orçamento.
</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;"><br /></span></span>
</div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">5. Mas
a realidade não é assim tão permissiva. Commonsense prevê o pior.</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">No
campo económico e financeiro, o Governo Costa vai ter de fazer tudo
o que o PCP e o BE lhe exigirem. Se não o fizer cairá. Se o fizer,
não conseguirá financiar o seu orçamento. O PCP e o BE berrarão a
sua solução: «os ricos que paguem a crise!». Mas o dinheiro não
nasce nas árvores e a crise económica financeira voltará e, com
ela, um possível novo resgate.
</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">No
setor da Justiça, a maioria de esquerda irá previsivelmente fazer
passar no Parlamento as alterações ao Código de Processo Penal
que, sendo favoráveis ao réu/arguido, se apliquem retroativamente e
causem as nulidades processuais necessárias e suficientes para
libertarem e deixarem sem responsabilidades criminais os seus amigos
Sócrates, Vara, Ricardo Salgado e todos os outros que estão ainda
em investigação. Commonsense pensa que esta terá sido a principal
razão da urgência e frenesim de Costa em tomar o poder, nem que
seja só por seis meses. Salvar os amigos é importante neste tipo de
agremiações.</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">No
domínio da família, a iniciativa do BE vai fazer passar no
Parlamento toda a tralha de imoralidades tão a seu gosto, a
co-adoção sem limites, o aborto «à la carte», a transformação
do casamento numa espécie de acasalamento perverso, homossexual,
duplo, triplo, ou de grupo, a prazo, a fim de semana ou dia sim dia
não. Tudo o que contribuir para destruir a estrutura cristã da
família será metodicamente legislado. Até talvez a revogação da
Concordada o que, ao menos, irá permitir aos católicos que casem na
Igreja, sem terem de casar no civil. O Matrimónio Cristão, como
sacramento religioso, deixará de ter o que quer que seja em comum
com o contrato de acasalamento civil.
</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">Acabarão
as portagens nas autoestradas, o IVA da restauração, as taxas
moderadoras...
</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">Nas
escolas e Universidades, as propinas serão abolidas e as notas serão
dadas pelo próprios alunos.</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">O
paraíso da esquerda!
</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">O
Governo Costa não durará muito.</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;"><br /></span></span>
</div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">6.
Entretanto, haverá eleições presidenciais. Com toda a
probabilidade, Marcelo será eleito à primeira volta. Será Marcelo
a ter de gerir a crise e a agonia do Governo Costa. A ter de convocar
eleições antecipadas.</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">Nestas
novas eleições já ninguém irá votar enganado. Votar PS tanto
poderá significar PS, como PS+PCP, como PS+PCP+BE, numa roleta
russa.
</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">Commonsense
espera e deseja que haja então uma maioria – agora – absoluta,
de gente com juízo, adulta, séria e responsável que permita que
Portugal seja governado decentemente e recuperado da nova bancarrota
em que o Governo Costa o irá previsivelmente precipitar. Quanto mais
cedo melhor.</span></span></div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;"><br /></span></span>
</div>
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">
</span></span>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Courier New",Courier,monospace;"><span style="color: blue; font-size: small;">7. É
isto o que Commonsense tem a dizer, hoje. Puro e duro!</span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-27231889944906798642015-10-18T10:37:00.001+01:002015-10-18T10:37:25.835+01:00meio ano é longe demais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0sHIQb6dYuO9YCld75MHYoKluGF3tTiG0TkgGuAXE7LtrvmtJa1QnN0Cp5BNo3Zzo-XBnOdTKgd-pCQaaOseEAKk3aF7O266jO0Z_4pgMbI2ZjNgWZuYXVY3CgoN6k-JGOTj9b-_jjoc/s1600/pensador-Rodin.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0sHIQb6dYuO9YCld75MHYoKluGF3tTiG0TkgGuAXE7LtrvmtJa1QnN0Cp5BNo3Zzo-XBnOdTKgd-pCQaaOseEAKk3aF7O266jO0Z_4pgMbI2ZjNgWZuYXVY3CgoN6k-JGOTj9b-_jjoc/s1600/pensador-Rodin.JPG" /></a></div>
<div data-contents="true" data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0">
<div class="_209g _2vxa" data-block="true" data-offset-key="51svr-0-0" data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0.$51svr">
<span data-offset-key="51svr-0-0" data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0.$51svr.0:$51svr-0-0"><span data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0.$51svr.0:$51svr-0-0.0">Entre os votantes no PS, pelo menos um número respeitável deles não teria votado PS se tivesse pensado na hipótese de este se vir a coligar para governar com o BE e o PC. </span></span></div>
<div class="_209g _2vxa" data-block="true" data-offset-key="br6ei-0-0" data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0.$br6ei">
<span data-offset-key="br6ei-0-0" data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0.$br6ei.0:$br6ei-0-0"><span data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0.$br6ei.0:$br6ei-0-0.0">Se assim é - e é mesmo - o respeito pela democracia exigiria uma repetição das eleições. </span></span></div>
<div class="_209g _2vxa" data-block="true" data-offset-key="8dl7f-0-0" data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0.$8dl7f">
<span data-offset-key="8dl7f-0-0" data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0.$8dl7f.0:$8dl7f-0-0"><span data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0.$8dl7f.0:$8dl7f-0-0.0">É óbvio para todas as pessoas politicamente informadas que qualquer governo que saia desta eleição não vai cumprir o mandato até ao fim e que, mais cedo ou mais tarde, haverá eleições antecipadas.</span></span></div>
<div class="_209g _2vxa" data-block="true" data-offset-key="dfr2t-0-0" data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0.$dfr2t">
<span data-offset-key="dfr2t-0-0" data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0.$dfr2t.0:$dfr2t-0-0"><span data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0.$dfr2t.0:$dfr2t-0-0.0">O melhor seria mesmo antecipá-las já. </span></span></div>
<div class="_209g _2vxa" data-block="true" data-offset-key="1ib7-0-0" data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0.$1ib7">
<span data-offset-key="1ib7-0-0" data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0.$1ib7.0:$1ib7-0-0"><span data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0.$1ib7.0:$1ib7-0-0.0">Eu sei que a constituição não o permite e obriga a demorar pelo menos 6 meses (art. 172). Vamos ter de esperar meio ano numa situação de impasse enquanto o país vai empobrecendo, a conflitualidade social vai aumentando, as empresas vão falindo, o desemprego vai aumentado e a esperança vai esmorecendo.</span></span></div>
<div class="_209g _2vxa" data-block="true" data-offset-key="d8nmh-0-0" data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0.$d8nmh">
<span data-offset-key="d8nmh-0-0" data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0.$d8nmh.0:$d8nmh-0-0"><span data-reactid=".7l.1.0.1.0.0.$editor3.0.0.$d8nmh.0:$d8nmh-0-0.0">Meio ano é longe demais!</span></span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4013064608520553165.post-64184637755266901982015-09-11T12:40:00.002+01:002015-09-11T12:54:52.677+01:00é isto, por hoje<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="background-color: white;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyHiUkG5dR_g2O1fmTcbmbDHCnkTTYl0knWn1M6J1L6OIB0Kq1Xy9nyKAQBQJq50QQ5g1A8K-6VLtShBL3zAtvK-jV8BnsoNpKZjSulsH_gk1bM6zrbHt0v7eWNnzdRDe1w2gHmfNS9Eo/s1600/gse_multipart37558%255B1%255D.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyHiUkG5dR_g2O1fmTcbmbDHCnkTTYl0knWn1M6J1L6OIB0Kq1Xy9nyKAQBQJq50QQ5g1A8K-6VLtShBL3zAtvK-jV8BnsoNpKZjSulsH_gk1bM6zrbHt0v7eWNnzdRDe1w2gHmfNS9Eo/s1600/gse_multipart37558%255B1%255D.gif" /></a></span></div>
<style type="text/css">p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 120%; }</style>
<br />
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span style="background-color: white;">O chamado Estado
Islâmico está em guerra com o governo do Bashar Assad (apoiado pela
Rússia e pelo Irão). Em socorro de Assad entrou na guerra o
Hizbollah (Hezbollah) milícia libanesa anti-israelita apioada pelo
Irão. O EI é apoiadado pelo pela Arábia Saudita (e indrectamente
ppela Mossad e pela CIA). Neste momento, a guerra é entre o EI e a
Hisbolllah (mais os restos do exército sírio com apoio russo). Uma
perfeita proxy-war do tipo guerra fria.</span></span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span style="background-color: white;">
</span></span></span></span>
<br />
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span style="background-color: white;">Quando estive em
1975 no Portuguese Desk do State Department, em Washington DC. Os
dois boys do Portuguese Desk, que me quiseram contratar para ficar
lá, explicaram-me quatro coisas que nunca mais esqueci:</span></span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span style="background-color: white;">
</span></span></span></span>
<br />
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span style="background-color: white;">1 – que quem faz a
política externa do USA é o State Department, não é o President;</span></span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span style="background-color: white;">
</span></span></span></span>
<br />
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span style="background-color: white;">2 – que preciso
dividir e manter a divisão nos outros todos (lição do British
Empire) e que os conflitos locais nunca podem terminar; quando um
lado está a começar a ganhar, apoia-se o outro, de modo a que nunca
«rebente a paz»</span></span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span style="background-color: white;">
</span></span></span></span>
<br />
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span style="background-color: white;">3 – que para que
haja paz e pão dentro dos USA é necessário que haja guerra e fome
fora do USA</span></span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span style="background-color: white;">
</span></span></span></span>
<br />
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span style="background-color: white;">4 – que na relação
com a Europa, os USA são o Império Romano, militarmente e
economicamente poderoso, e a Europa é a velha Grécia Clássica,
bonita, culta, divida e fraca, que tem de se manter como colónia.</span></span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span style="background-color: white;">
</span></span></span></span>
<br />
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span style="background-color: white;">Perante isto,
mandei-os à fava e disse-lhes que não hostilizassem a Europa por me
teriam do lado Europeu a enfrentá-los. Com uma cervejas em frente,
eles eram bem simpáticos e divertidos, contaram-me uma anedota que
corria no State Department: «Porque é que os USA são o único país
onde não há golpes-de-estado? Porque são o único país onde não
há Consulates of the USA». Rimos à gargalhada.</span></span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span style="background-color: white;">
</span></span></span></span>
<br />
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span style="background-color: white;">Uns anos mais tarde,
já em Lisboa, voltaram a tentar aliciar-me, agora do consulado,
andava eu ainda na política ativa. Só me pediram que, quando fosse
ocasião, defendesse o «atlantismo» e os pontos de vista favoráveis
aos USA. Respondi que não tinha esquecido o papel do State
Department na fundação e armamento da UPA nem dos massacres de
portugueses em Angola em 1961. A minha carreira política acabou ali,
o que só me fez bem.</span></span></span><span style="font-size: small;">
<span style="color: blue;"><span style="background-color: white;"><br /></span></span></span></span>
</div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span style="background-color: white;">
</span></span></span></span>
<br />
<div style="line-height: 100%; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span style="background-color: white;">Com o colapso da
União Soviética, a União Europeia deixou de ser considerada
«friendly» para os USA e passou a ser considerada «rival».<br />
Esta guerra da
Síria tem vantagem para Israel porque pulveriza e enfraquece os
Estados árabes seus inimigos e alivia a pressão do Hezbollah na sua
fronteira Norte. Tem vantagem para os USA e para a Rússia porque
agrava problemas à Europa, na sua parte mais fraca, leste e sul. Ao
surto enorme de refugiados, os Consulate os the USA ativam os seus
«local friends» atlantistas para atacarem o sistema Shengen e
acenderem no interior da Europa tensões religiosas entre cristão e
muçulmanos.</span></span></span></span><br />
<br />
<span style="font-family: inherit;"><span style="font-size: small;"><span style="color: blue;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">É isto, por hoje. </span></span></span></span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0