No Salazarismo, a Função Pública tinha sentido de Estado. Melhor ou pior, com mais ou menos meios, agia no sentido do bem comum, do interesse geral, do que melhor ou pior entendia como tal. Os documentos do estado eram assinados "A Bem da Nação".
Na Segunda República, os governantes, os autarcas e outros titulares de funções públicas agem de modo oportunista na promoção dos seus interesse de carreira, profissionais, de lóbis. Cada um cuida de si e ninguém cuida de todos.
Isto explica o estado lamentável a que a Segunda República conduziu o país.
Claro que nem toda a gente age mal, com desvio do interesse do fim, pondo o seu interesse acima do interesse que lhe cabe prosseguir. Continua a haver muita gente séria, e ainda bem. Honra lhes seja. Mas são demasiados os que o não fazem e é inadmissível a impunidade com que o fazem.
Se não for aproveitada esta crise para corrigir esta perversão, será mais uma oportunidade perdida.