As agência de rating eram deviam ser partnerships em vez de serem corporations. Deviam ter sócios individuais, especialistas em análise de riscos de investimento, que se respnsabilizariam, na credibilidade e no património pessoais, pelas análises que faziam.
Mas não. São corporations com sócios que são os investidores do mercado financeiro. Isto acarreta um conflito de interesses, que elas resolvem a favor dos seus accionistas. Os seus acionistas estão naturalmente interessados nas altas taxas de juros que as as baixas de ratinga trazem consigo. Dai que, em vésperas de ida aos mercados por parte de países financeiramente débeis, elas lhes baixem os ratings. Elementar: é o shareholder's value.
Só que, a continuar este negócio, ninguém vai escapar. De bail out em bail out os outros países ir-se-ão individando para satisfazer a insaciável exigência das agências de rating. E, um dia, lá estará a Alemanha com o rating a ser downgraded.
First they took Athens, then they'll take Berlin.
O Tratado de Lisboa começa a dar frutos
Há 14 anos