Depois de uma longa época de saudável solidarismo que a construíu como a maior economia mundial e a maior zona de paz, de prosperidade, de democracia e de justiça social, uma noite de egoísmo levou a Europa à beira do colapso. O sistema liberal de cada um por si e a mão invisível por todos, deu já provas e provas de não poder funcionar só por si. Líderes europeus interessados principalmente nas suas próprias carreiras ou na sua reeleição doméstica não têm condições para construir a Europa. Que saudades de Dellors, de Kohl, de Miterrand, até de Schroeder.
Os actuais anões políticos que preenchem as chefias europeias evitaram in extremis o colapso da Europa. Fizeram-no pelas más razões, para não perderam as suas carreiras políticas na Europa e nos seus Estado Membros de origem. Safaram-se...
Mas enfin... antes assim do que pior.
Mas é necessário, dramaticamente necessário, que a Europa passe a ter na sua liderança pessoas que ponham o Ideal Europeu à frente dos seus países de origem.
Branca de Neve vai ter, um dia, de viver sem os seus anõezinhos.
O Tratado de Lisboa começa a dar frutos
Há 14 anos
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