No segundo ano do meu curso de Direito, em 1966/67, na cadeira de Economia Política II - Moeda, o Prof. Paulo Pitta e Cunha ensinou-me, a propósito do multiplicador de Keynes, que, num país como Portugal, com pouca capacidade industrial instalada, um mercado diminuto e elevada propensão para o consumo, uma política de investimento ao modo keynesiano envolvia muito sérios riscos de disparo das importações com desequilíbrio estrutural da balança de pagamentos, seguida de estagflação.
Que pena que eu tenho de que o Prof. Paulo Pitta e Cunha não tenha ensinado a generalidade dos economistas portugueses.
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