São aos milhares. Famílias inteiras, famílias divididas, pessoas perdidas umas das outras, algumas sem ninguém, desorientadas, perdidas, a fugir dum pesadelo horrível, à procura da terra prometida, da Europa pacífica, civilizada, capaz de os salvar.
Não tem sentido ter medo deste êxodo. É de pessoas que desejam ardentemente os ideais da Europa, que acreditam numa Europa moral, cultural e política. Não é tanto o mercado único ou a união bancária que os atrai. É a paz, a tranquilidade, a segurança, a democracia, os valores do humanismo.
Não há que ter medo. Estes novos imigrantes têm uma fé na Europa que os europeus andam a perder, têm-lhe um amor e uma lealdade que já pouco há. São eles que podem redimir a Europa do despovoamento, do défice demográfico, do egoísmo.
Numa Europa com 550 milhões, um, dois ou três mihões não são muito, e não custam muito.
E trazem sangue novo, um novo otimismo, uma nova fé.
São eles que irão refrescar o sangue velho da velha Europa e torná-la nova, rejuvenescê-la.
O tempo é de otimismo.
Recebamo-los, pois, com solidariedade, com abertura, como é - ou devia ser - próprio da Europa.
O Tratado de Lisboa começa a dar frutos
Há 14 anos
Finalmente, encontro alguém com quem partilho um sentimento em relação à tragédia humana que não pode deixar nenhum ser humano indiferente. Mas deixa. E muitos daqueles que por aqui se manifestam publicamente, não só são na realidade indiferentes, como temem os refugiados como se de leprosos se tratasse. Juro. Ouviram ainda hoje este ouvidos que a terra há-de comer.
ResponderEliminarE só de pensarem que vai ser construído no Algarve um grande centro para acolhimento de refugiados... "panicaram". Obrigada, Pedro.
E, se não se importa vou partilhar.
Bem haja!
O problema é que vão também trazer costumes bárbaros.
ResponderEliminarA Europa é que tem de ser recivilizar ...
Bjs.
Isabel
Sobre os costumes, há alguns na Europa que os sírios na partilham e que sãoo muito bárbaros, como p. px., o aborto a eutanásia, casamentos homosexuais...
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