domingo, 27 de novembro de 2016

situacionismo

Já não via esta situação dentro do PSD desde os «inadiáveis».
Há gente que precisa de regressar à esfera do poder político para se manter viva na esfera do poder económico.
Querem uma nova direção no PSD que possa coligar-se com o PS num próximo governo sem Bloco nem PC.
Enfim... então como agora... situacionismo.

sábado, 26 de novembro de 2016

post-truth

A propósito da eleição americana o Economist inventou um neologismo: «Post-truth. The art of lie in politics». O êxito foi enorme.
A arte da mentira na política é muito antiga, mas agora tornou-se mais exuberante.
Na campanha do brexit, Boris Johnson, Nigel Farage and the lot usaram e abusaram da mentira e conseguiram convencer os menos preparados e menos inteligentes.
Na política atual (e no resto) há quem pense e há quem sinta, há racionalidade e há emoção. As pessoas mais inteligentes e mais preparadas seguem a razão, as pessoas menos inteligentes e menos preparadas regem-se por emoções.
No referendo do brexit e na eleição americana a emoção ganhou, foi a vitória da estupidez.
A péssima escolha da emoção britânica já se começa a ver; a péssima escolha da emoção americana não vai demorar.
Quando se torna óbvio que a escolha emocional é estúpida, os estúpidos persistem nela. Recusam aceitar que são estúpidos. É compreensível.
A teimosia é a inteligência dos estúpidos.

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

brexit what brexit?

A primeiro ministra Thereza May ficou célebre pela frase: brexit mens brexit.
Só que cada vez mais gente começa a interrogar-se: what does it means brexit means brexit.
Ninguém já sabe bem o que se está a passar e muito menos o que se irá passar.
Em primeiro lugar, ninguém, sabe quando irá ser acionado o célebre artigo 50.
Depois, também se discute se o governo inglês pode acionar o artigo 50 sem um voto prévio do parlamento. Thereza May diz que o vai fazer, mas há um coro de protestos em que  acusa de se comportar como um soberano Tudor (absolutista). Um grupo de britânicos deu já entrada a um processo judicial que obrigar o governos a pedir o voto ao parlamento. Defende-se aí que a prerrogativa invocada por May é do tempo dos Tudors e só tem sentido se nesse tempo e, mais, se fosse exercida pela própria rainha. Este processo pode ir até à câmara do Lords, que é fracamente contrária ao brexit. O paralemnto tem uma maioria anti brexist de talvez 80%.
O pior é que o movimento Leave está dividido entre o "hard brexit" (saída tudo duma vez sem negociações) e o "soft brexit" saída negociada e gradual, mantendo o fundamental do acesso ao mercado interno europeu e fazendo concessões à imigração proveniente da União Europeia.
Cada vez mais forças e pessoas politicamente relevantes se manifestam por uma repetibilidade do referendo, ou pela necessidade de um novo referendo sobre o que se for negociar com a UE, ou sobre o que for negociado, ou até por novas eleições tendo como tema central de campanha ficar na UE ou sair. Sem ser por ordem, há Tony Blair, Owen Smith, o partido Lib Dem (terceiro partido inglês) e o Green Party, além de inúmero políticos e académicos.
O governo inglês tendo disfarçadamente ir perguntando a este ou aquela comissário europeu ou ministro de estados membros, mas nuca consegue tr uma resposta. Recentemente, entrevistada por uma televisão inglesa, a comissário europeia do comércios disse com mui franqueza: first you leave, than we talk.
Posto tudo isto, cada vez mais pessoas se interrogam se virá mesmo a ahver brexit.

domingo, 24 de abril de 2016

freedom is indivisable

Em 26 de Junho de 1963, John F. Kennedy, na Berlim dividida, cercada e ameaçada, concluiu o seu célebre discurso, com a frase mágica:
All free men, wherever they may live, are citizens of Berlin, and therefore, I take pride in the words, Ich bin ein Berliner!
Alguns minutos antes tinha dito outra frase que merecia ser igualmente célebre:
... freedom is indivisable, and when one man in enslaved, all are not free ...
Commonsense recorda, para que o mundo não esqueça, e principalmente para que os europeus não esqueçam...
não esqueçam que já ouve um tempo em que outros fizeram por eles o que eles, agora, não querem fazer pelos outros:


sábado, 27 de fevereiro de 2016

é tão «gauche» o BE


Commonsense já sabia do nenhum respeito que o Bloco de Esquerda. Agora ficou toda a gente a saber.
Quem estivesse atento, já tinha notado a falta de respeito do BE pela doutrina cristã da família, do casamento e da vida. Também já teria reparado na senha persecutória do BE contra tudo o que fosse cristão, desde os nomes das ruas e freguesias até os usos do quotidiano.
Agora ficou claro que existem uma incompatibilidade essencial e insanável entre o BE e o cristianismo.
O BE incompatibilizou-se com todo um sector da população portuguesa.
É «gauche» o BE

sábado, 23 de janeiro de 2016

o comunista e o BMW


Commonsense tem um amigo comunista. Não precisa de muito dinheiro, nem o deseja. Só quer ter uma casa com o conforto adequado, alugada. Anda de transportes coletivos, já sabe de cor todos os itinerários e horários. Quer um emprego seguro, em que não haja competição, com promoção por antiguidade e salário suficiente. Quer um sistema nacional de saúde gratuito e eficiente. Quer polícia que defenda o cidadão e a paz pública, contra ladrões e malandros. Quer tranquilidade, segurança e igualdade. No fundo, é um conservador.
Um sistema comunista dá para isto tudo, mas não dá para BMWs para a classe média (no comunismo só há classe média, é a única classe). Nem sequer deu para Trabants.
O problema do comunismo é esse: a classe média quer ter - ou vir a ter - BMW ou equivalente. Se ainda não tem, ainda não desistiu de ter.
E o sistema comunista pode dar igualdade e paz social, mas não tem eficiência económica para dar BMWs.
O BMW é a morte do comunismo.

domingo, 17 de janeiro de 2016

como em John le Carré



Depois da guerra civil que desmantelou a Síria e da fuga em massa de sírios para a União Europeia, a mobilização coordenada de bandos de alegados muçulmanos para atacarem ou assediarem ou incomodarem sexualmente as alemãs nas festas públicas de passagem do ano em várias cidade da Europa, principalmente da Alemanha, não pode suceder por acaso.
Commonsense acha que é uma manobra de desestabilização ao velho estilo da CIA.
Dava tema para mais um livro de John le Carré.

domingo, 10 de janeiro de 2016

a nódoa e o branqueamento

Commonsense ficou incomodado com a acusação Nóvoa fez a Marcelo de ter apoiado as fraturas económicas e sociais feitas pelo anterior Governo.
Ao fazê-lo, Nóvoa mentiu abertamente ao imputar ao governo de Passos Coelho a bancarrota nacional que, na verdade, foi causada pelo governo de Sócrates.
Nóvoa branqueou Sócrates e o seu governo, mentindo descaradamente e sem vergonha. Nóvoa foi o candidato de Sócrates.
Como um detergente a branquear um nódoa.

sábado, 9 de janeiro de 2016

os guarda costas do Costa


Costa teve um votação fraca nas legislativas e por isso precisa de crescer nas presidenciais.
Para tanto precisa de se cobrir ou de alargar mais à esquerda e à direita.
Esse papel está a ser desempenhado, à esquerda por Nóvoa, e à direita por Belém. São os guarda costas do Costa.
O voto em qualquer deles é um voto no Governo.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

duas vezes, não

Esta campanha presidencial é a pior que jamais houve em Portugal depois do 25 de abril.
A excessiva quantidade dos candidatos só é relacionável com a deficiente qualidade de quase todos.
É deprimente!
A campanha é tão má que seria de esperar que os monárquicos do país aproveitassem a oportunidade para lançarem uma robusta campanha pela restauração da monarquia, mas nem isso.
Commonsense lá irá sofrer a campanha até ir votar, em 24 de janeiro.
E espera fervorosamente que seja dessa vez que fique tudo resolvido e não tenha de sofrer ainda outra campanha.
Por amor de Deus, duas vezes, não !