sábado, 23 de janeiro de 2016

o comunista e o BMW


Commonsense tem um amigo comunista. Não precisa de muito dinheiro, nem o deseja. Só quer ter uma casa com o conforto adequado, alugada. Anda de transportes coletivos, já sabe de cor todos os itinerários e horários. Quer um emprego seguro, em que não haja competição, com promoção por antiguidade e salário suficiente. Quer um sistema nacional de saúde gratuito e eficiente. Quer polícia que defenda o cidadão e a paz pública, contra ladrões e malandros. Quer tranquilidade, segurança e igualdade. No fundo, é um conservador.
Um sistema comunista dá para isto tudo, mas não dá para BMWs para a classe média (no comunismo só há classe média, é a única classe). Nem sequer deu para Trabants.
O problema do comunismo é esse: a classe média quer ter - ou vir a ter - BMW ou equivalente. Se ainda não tem, ainda não desistiu de ter.
E o sistema comunista pode dar igualdade e paz social, mas não tem eficiência económica para dar BMWs.
O BMW é a morte do comunismo.

domingo, 17 de janeiro de 2016

como em John le Carré



Depois da guerra civil que desmantelou a Síria e da fuga em massa de sírios para a União Europeia, a mobilização coordenada de bandos de alegados muçulmanos para atacarem ou assediarem ou incomodarem sexualmente as alemãs nas festas públicas de passagem do ano em várias cidade da Europa, principalmente da Alemanha, não pode suceder por acaso.
Commonsense acha que é uma manobra de desestabilização ao velho estilo da CIA.
Dava tema para mais um livro de John le Carré.

domingo, 10 de janeiro de 2016

a nódoa e o branqueamento

Commonsense ficou incomodado com a acusação Nóvoa fez a Marcelo de ter apoiado as fraturas económicas e sociais feitas pelo anterior Governo.
Ao fazê-lo, Nóvoa mentiu abertamente ao imputar ao governo de Passos Coelho a bancarrota nacional que, na verdade, foi causada pelo governo de Sócrates.
Nóvoa branqueou Sócrates e o seu governo, mentindo descaradamente e sem vergonha. Nóvoa foi o candidato de Sócrates.
Como um detergente a branquear um nódoa.

sábado, 9 de janeiro de 2016

os guarda costas do Costa


Costa teve um votação fraca nas legislativas e por isso precisa de crescer nas presidenciais.
Para tanto precisa de se cobrir ou de alargar mais à esquerda e à direita.
Esse papel está a ser desempenhado, à esquerda por Nóvoa, e à direita por Belém. São os guarda costas do Costa.
O voto em qualquer deles é um voto no Governo.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

duas vezes, não

Esta campanha presidencial é a pior que jamais houve em Portugal depois do 25 de abril.
A excessiva quantidade dos candidatos só é relacionável com a deficiente qualidade de quase todos.
É deprimente!
A campanha é tão má que seria de esperar que os monárquicos do país aproveitassem a oportunidade para lançarem uma robusta campanha pela restauração da monarquia, mas nem isso.
Commonsense lá irá sofrer a campanha até ir votar, em 24 de janeiro.
E espera fervorosamente que seja dessa vez que fique tudo resolvido e não tenha de sofrer ainda outra campanha.
Por amor de Deus, duas vezes, não !