A maior parte das coisas costuma ter nome. Este nome serve para as designar e para as identificar, impedindo que sejam confundidas com outras.
Mas o nome que se dá a uma coisa não determina nem muda a sua natureza, o seu ser.
Assim, se chamarmos esfera a um cubo ela não deixa de ser cubo; se chamarmos cão a um gato ele não passa a ladrar; se chamarmos vento à terra, ela não passa a soprar.
Isto vem a propósito da pretensão de chamar casamento à união homossexual: não é por se lhe dar esse nome que passa a ser um casamento: continuará a ser o que é.
Esta é uma falsificação socretina. As coisas são o que são, sejam quais forem os nomes que lhes chamem, e não mudam de natureza com a mudança de nome.
Também o nosso Sócrates, por lhe chamarem Sócrates, não passou a ser sábio, nem filósofo, nem a saber que nada sabe.
Esta ideia socretina de chamar casamento à união homossexual poderá render votos à esquerda, mas irá aprofundar o fosso que já tinha sido cavado com o aborto. Em vez de unir os portugueses divide-os, em vez de concórdia trás divergência.
Isto vem de uma estratégia socretina de dividir a direita em duas: a direita dos valores e a direita dos interesses. Comprar a direita dos interesses com obras públicas e castigar a direita dos valores com um ataque serrado aos valores tradicionais. Simultaneamente, seduzir a esquerda com o aborto, uniões homossexuais e o que mais aí vier.
Se lhe derem o tempo e os votos.
O Tratado de Lisboa começa a dar frutos
Há 14 anos
Sim, acredito que a sua adesão às "causas fracturantes" do Bloco, lhe possa trazer algus votos da extrema-esquerda, mas vai retirar-lhe de certeza votos de pessoas normais, mesmo que ideológicamente do PS (também as há).
ResponderEliminarNão descansam enquanto não destruirem tudo o que resta da Grande Civilização. Raios os partam!
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