Quando já estava embarcado no avião da Air France, no aeroporto, pronto para descolar, Dominique Strauss-Kahn, presidente do FMI, foi preso pela polícia de Nova Iorque, que para isso impediu a descolagem do avião.
Foi acusado de violência sexual sobre uma empregada do hotel onde tinha estado. A prisão foi feita com fundamento UNICA E EXCLUSIVAMENTE nas decarações da dita cuja, que não foram corroboradas por mais ninguém nem suportadas por quaisquer outros indícios. Ela disse, simplesmente, e eles prenderam o Presidente do FMI (que, por acaso até é Francês).
É bom que se saiba que a justiça americana não prende pessoas só porque alguém diz que as agrediram ou tentaram violar. Não chega em nenhum país civilizado e nos EUA também não.
Porquê então esta cena?
Note-se que é o mesmo truque que já foi aplicado com êxito no caso de Julian Assange, o homem da Wikileaks. Só que, no caso Assange, eram duas taradas; no de Dominique Straus-Kahn foi só uma.
Esta técnica da CIA para atacar os seus
targets não pode passar sem denúncia e estigma.
O Vice-Presidente (norte-americano) do FMI tinha-se demitido. Por isso, era preciso abater o Presidente (europeu).
Quando Obama foi eleito, a generalidade dos Europeus (eu incluído) acharam que iria haver um «President of the United States» amigo da Europa. Houve quem duvidasse, mas ninguém ligou. Afinal os cépticos tinham razão:
Obama ainda é mais hostil à europa do que o seu antecessor. Bush queria que a Europa fosse uma colónia militar do EUA;
Obama desencadeou uma guerra económica contra a União Europeia e o Euro. Portugal está a ser profundamente atingido nesta guerra económica desencadeada por Obama.
O Caso Strauss-Kahn é muito grave.