domingo, 21 de fevereiro de 2010

the dark side of the moon (1)

Tal como a lua, Portugal só é visível em metade.
A outra metade tem tudo aquilo que explica o incompreensível.
Commonsense, por artes de berliques e berloques, consegue ter acesso ao que se passa no dark side of the moon.
A pedido de muitas famílias, vai começar a descrever, mas só uma coisa de cada vez, para não assustar.
Vai fazê-lo sempre com esta referência: «the dark side of the moon» em episódios numerados, mas só quando vier a propósito ou lhe apetecer.
Poderá vir a ser processado, mas não se importa. No Portugal de hoje, há condenações que honram o condenado e que devem mesmo ser mencionadas no curriculum vitae (quiçá mesmo no cartão de visita). Mas é duvidoso que seja processado, porque a prova da acusação e da defesa iriam mostrar coisas a mais.
Não se trata de heroicidade: Commonsense acha, como Camus, que o herói é um tipo sem imaginação.
Nem por mau feitio: Commonsense é alegre e optimista.
É por divertimento: Portugal está a ficar chato e cinzento e o riso é uma terapêutica social.

1 comentário:

  1. Pois muito me congratulo com a divulgação online do manual, pq há mto boa gente q nao sabe. Nao prevejo problemas, pq se trata de práticas e não de pessoas. Até acho que é melhor assim. Detesto atitudes pidescas, tão do gosto de alguma da nossa esquerda.
    Já agora explique tb como é com o imobiliário.

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