Os Estados Unidos (EUA) querem ter acesso a bases de dados biométricas e biográficas dos portugueses que constam no Arquivo de Identificação Civil e Criminal. O FBI, com a justificação da luta contra o terrorismo, quer também aceder à ainda limitada base de dados de ADN de Portugal. O acordo com o Governo português está feito e só falta ser ratificado na Assembleia da República. No entanto, este mês vai sair um parecer da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) que alerta para os problemas que constam no texto do acordo bilateral.
Os Estados Unidos querem obter estes dados a pretexto da 'luta contra o terrorismo', argumento que têem utilisado dentro e fora do seu território para instalarem o seu Império. Assim como Roma alargou o Império a praticamente todo o mundo então conhecido após a derrota de Cartago, também os americanos que, nestas coisas, até estudam história e se consideram a Roma da actualidade (a Europa é, para eles, a velha Grécia, culta, dividida e fraca) estão a aproveitar o colapso da União Soviética para espalharem o seu Império.
Já reduziram os políticos, diplomatas e militares da Europa á condição de 'cipaios' e querem agora reduzir-nos à condição de servos. Ao menos Caracala tinha alargado a cidadania a todo o Império, mas eles não.
Esta violação da nossa privacidade é proibida pela Constituição (coisa pouca) pelo Código Civil (o que já tem valor) e pela Convenção Europeia dos Direitos do Homem.
Importa lutar contra isto.
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