Entrou em vigor, hoje, o Tratado de Lisboa. Já não era sem tempo.
Foi pena que se tivesse perdido tantos anos e se acabasse com uma versão reduzida do que eu gostaria que tivesse sido feito. É verdade, é verdade, que muita gente não se habituou ainda à ideia e continua a sentir-se mais cosy no seu paísinho pequeno, à beira-mar plantado, com manjerico à porta e janelas com tabuínhas. Mas sem um mínimo de dimensão e de massa crítica, nenhum país europeu conseguiria manter-se e manter o estatuto a que se habituou, quer no aspecto económico, quer no diplomático, quer ainda no militar. Primeiro viria a irrelevância, depois o esgotamento económico, e finalmente a dominação.
Estou contente. Foi reforçada a unidade, a democraticidade e a eficiência.
A Europa é uma cultura riquíssima, com muitas cambiantes e especificidades. E não é necessário perder o que é próprio de cada povo europeu. Há muito mais de comum do que de incomum. A Europa é a terra mais civilizada do mundo e é a civilização mais rica do mundo. É também a maior economia do mundo.
Eu sou um europeu.
O Tratado de Lisboa começa a dar frutos
Há 14 anos
No dia 1 de Dezembro, data da Restauração da Independência.
ResponderEliminarEm relação a esta, e como diriam os brasileiros : "cadê" as comemorações do 1º de Dezembro?
Este ano nem se deu por elas, execeptuando algumas actividades dos Monárquicos.
Onde está o governo de Portugal? Onde está o PR? Entretidos a louvar as magnificências da UE?
Eusébio de Antioquia
Bem escolhido o dia (terá sido de propósito?)
ResponderEliminarHá precisamente 369 anos recuperamos a Independência, perdida mais ou menos com os mesmos argumentos: "primeiro viria a irrelevância, depois o esgotamento económico, e finalmente a dominação". Viu-se! ficámos esquecidos, arruinados e dominados.
Este ano, comemorámos o 1º de Dezembro, dando de mão beijada mais uma fatia da nossa Independência!.
E ... não se pode defenestrá-los ?
Sou europeia mas primeiro portuguesa.
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