Muito mais do que o futuro da preservação da natureza, o que está em jogo na Conferência de Copenhaga, que agora começou, é a saúde da comunidade internacional, do multilateralismo, da Humanidade.
Eu sei, eu sei, que os objectivos de Copenhaga são caros. Mas não creio que tragam, só por si, uma degradação da qualidade de vida. Pelo contrário, poderão evitar o progressivo envenenamento do ambiente em que vivemos. Pode, é verdade, estragar o consumismo desenfreado das últimas décadas, mas isso não é tão mau assim.
Eu também sei que a questão do aquecimento global está seriamente posta em causa pelo «climagate». Mas sempre achei exagerado o catastrofismo que o envolvia. Nunca estive seguro e continuo a não estar de que haja, sequer, um aquecimento global, muito menos que seja induzido pelas causas que lhe atribuem ou que tenha as consequências dramáticas que lhe anunciam. Mas acho que é preciso não permitir que a ganância acéfala e a sofreguidão do dinheiro, conspurquem e envenenem o ambiente de todos.
Mas, voltando ao tema.
De Copenhaga, o convívio dos povos e das nações do mundo vai sair reforçado, ou não.
Deus queira que sim.
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Há 14 anos
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