
Foi uma opção de low profile.
Para a Presidência não foi Junker nem Blair. Nem um eurocêntrico nem um eurocéptico. Foi um político muito inteligente, ponderado, respeitado e construtor de consensos. Penso que foi uma boa escolha. O avanço institucional (aprofundamento) da UE foi muito forte e importa evitar rupturas. Nesse aspecto, foi a escolha ideal. É claro que é mais um Presidente interno do que externo, mas foi o que era preciso. O tempo é de consolidação.
Catherine Ashton vem do comércio externo, onde teve uma boa experiência e desempenhou um óptimo papel. A sua designação significa que a diplomacia da União vai ser dominantemente económica. A UE não se vai entreter muito com conflitos armados, mas sobretudo vai tratar das questões do comércio e da economia internacionais. Que eu saiba, é disso que a Europa precisa neste momento.
Os analistas e os jornalistas ficaram decepcionados. Não houve crises nem espectáculo. Houve commonsense.
Nem carne, nem peixe, nem quente, nem frio ...
ResponderEliminar"peace in our time", Munique 1938