Recomendo a leitura do post do Jorge Assunção - despertar da mente - sobre o tema. Assino por baixo.
Mas acrescento algumas interrogações:
Porque é que o Banco de Portugal só agora se lembrou de 'investigar' Armando Vara, quando já toda a gente o conhecia?
Porque é que Armando Vara só vai ser interrogado no dia 9?
Porque é que este caso só aparece a público depois das eleições?
Porque é que os jornais só revelaram os nomes de alguns dos envolvidos?
Porque é que o BCP se apressou a manifestar a confiança em Armando Vara?
Porque é que o BCP tem esta queda para gente assim?
Não é possível continuar a impunidade. Apesar do que escreve Jorge Assunção, apesar de não serem 'todos iguais', há uma coisa em que os corruptos têm sido todos iguais: é na impunidade.
Desde Sócrates, a Fátima Felgueiras, Valentim Loureiro, a Isaltino, a Dias Loureiro, a Oliveira e Costa, àqueles cujos nomes desconheço envolvidos nos submarinos, no portucale, na operação furação, no freeport, nos contentores, naqueles concursos públicos que se sabe, etc., etc., etc., que mais nos irá acontecer. Até já em provas académicas universitárias aparecem coisas destas!
Já não se pode confiar na seriedade dum concurso público, duma adjudicação, duma concessão, até de despachos e decretos-lei. Nós não somos todos iguais, Jorge Assunção; eles é que são. Eles, os xico-espertos, os amigos, os cunhados, os empenhados, os milagrosamente enriquecidos, são todos iguais na impunidade. E ficam a rir-se de nós.
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