Mais um ano, já nem sei quantos já la vão, desde que começou o maior e o mais nojento processo da justiça portuguesa.
O festival de chicana processual, o poder económico e mediatico dos pedófilos, a fraqueza económica e social das vítimas, os grupos de interesse envolvidos, conseguiram contaminar a justiça portuguesa com aquela lepra da perversão, da corrupção, da anomia.
A anomia é a falta total de princípios, de valores e de regras morais.
Com o auxílio de opiniões jurídicas em pareceres comprados a dinheiro, de advogados mercenários cuja consciência é lavada a dinheiro, com o auxílio de jornalistas cúmplices complacentes cujas prosas são inspiradas a dinheiro, e com a cumplicidade dos muitos adeptos desconhecidos (mas reais) daquelas práticas abomináveis, receio bem que não venha a ser feita justiça.
No fundo estamos mais uma vez perante o poder crescente do
loby gay. Sim,
Gay, porque no caso da Casa Pia houve muita pedofilia, mas nunca o envolvimento de mulheres ou de meninas. Desde o Pedroso, ao Herman, ao Cruz, ao Ritto (com dois tt, que querido), a todos os outros, é sempre de homosexualidade masculina, de pederastia que se trata, na sua versão mais porca e mais reles, a do aproveitamento da fraqueza das crianças.
A rede da maricagem é extensa e poderosa, e talvez consiga safar os seus pares.
Mas importa não esquecer também que o principal réu do processo é o Estado Português. O Estado que tirou crianças às sua famílias para as internar naquele mostruário onde as mais repelentes criaturas as iam buscar para as abusar sexualmente. Algumas destas crianças viviam em famílias problemáticas, é verdade, mas com certeza não tão problemáticas quanto a Casa Pia. Outras nem sequer tinham uma família que as pudesse socorrer. Foi o crime mais cobarde e mais hediondo da História de Portugal.
Se forem absolvidos os arguidos, convido daqui todas as pessoas de boa vontade para a construção em frente à Casa Pia, por subscrição pública, de um
Monumento à Injustiça.
Proponho que seja uma escultura colectiva de muitas crianças a chorar.