A era do barrosismo começou com o dias-loureirismo, ainda antes do guterrismo. Prolongou-se com o santanalopismo e com o manuelismo. Acabou. Não chegou ao rangelismo.
Caracterizou-se por uma acentuada viragem à direita do PSD, a colar ao CDS, e mesmo a iniciar com ele uma certa (con)fusão. Foi responsável pela progressiva perda do centro do eleitorado para o PS.
O barrosismo fez a sua última tentativa de misceginação entre o PSD e o CDS com a candidatura de Rangel, um CDS travestido de PSD.
A vitória de Passos Coelho, com mais de 61% acabou com tudo isso.
O PSD e o CDS são partidos diferentes, com ideologias distintas e bases de apoio próprias.
Temos agora o PSD centrado no seu lugar, na pequena e média burguesia, nas profissões liberais, nos técnicos competentes, nos professores, nos jovens. Naqueles que anseiam pelo progresso social e pessoal.
Mas a melhor notícia é o fim da falta de alternativas ao PS. Agora sim, há oposição, há alternativa e, espero eu bem, haverá um novo governo que governe em vez de palavrear.
O Tratado de Lisboa começa a dar frutos
Há 14 anos
Acredita mesmo nesse mar de felicidade que PPCoelho vai trazer à costa...?
ResponderEliminarCá por mim, que julgo ainda saber ler no rosto e nas atitudes das pessoas, não me parece que este "jovem" vá traze nada de bom para o País.
O que me parece, pelo que já lhe vi do estilo (além do rosto), penso que ele - e a sua guarda pretoriana - vão ser comidos de "tomatada e cebolada", como usa dize-se, pelos do socetino