Os Islandeses, em referendo, recusaram o chamado Icesave, isto é, recusaram-se a pagar as falências de alguns Bancos finlandeses aos seus credores Ingleses e Holandeses.
Fizeram bem.
A dívida relativa ao Icesave não era dos Islandeses em comum, era daqueles Bancos em particular e, em caso de irregularidades na gestão, também dos seus gestores e, quiçá ainda, dos seus accionistas.
Do mesmo modo, que se falir algum ou alguns Bancos portugueses, não são todos os Portugueses a ter de pagar tais falências.
Não há nada que justifique que os lucros sejam pessoais do gestores e dos accionistas e que os prejuízos sejam socializados.
O Tratado de Lisboa começa a dar frutos
Há 14 anos
Caro Comonsense
ResponderEliminarTem toda a razão.
Não faz sentido que os gestores dos bancos, que vivem da especulação e muitas vezes na maior iniquidade, aufiram bónus elevadissimos.
Por outra via, bancos como o BPN e o BPP não podem sobreviver às custa dos contribuintes, através de injecções de capitais a partir do Estado.
Os bancos têm de ser como qualquer empresa: responsável e responsabilizados os seus gestores se tiverem agido de forma imprudente e ou criminosa.
Cumprimentos,
José Maria Martins