segunda-feira, 29 de março de 2010

...uma nova moralidade política para Portugal

Depois da longa noite barrosista, quando a inteligência era rarefeita e o mainstream o único caminho, finalmente as coisas mudaram no PSD.
Agora é preciso trabalhar. Na velha linha de Sá Carneiro, o PSD tem de desempenhar o seu papel de ser o canal de representação política democrática dos cidadãos que nele confiarem, o medium, o meio de ligação entre os cidadãos e o poder. Tem de ouvir com atenção e tem de servir com humildade.
O tempo é difícil e o caminho é estreito.
O PEC é inevitável, depois de o Partido Socialista ter comprado as suas maiorias com o dinheiro de todos, criando um buraco abissal nas contas públicas. Mas se é inevitável, não deixa de ser aperfeiçoável. Sobretudo em aliviar tanto quanto possível o sacrifício da classe média. É precisa maior equidade no sacrifício. Não se trata do velho slogan «os ricos que paguem a crise» mas sim que paguem o que for justo que paguem. Em vez de serem sempre os mesmos, a classe média, a pagar a factura quase inteira.
Por outro lado, importa dizer a verdade. Aquilo que a propaganda do PS tem ocultado, que Portugal está á beira da falência, se é que não está mesmo já falido. Só assim as pessoas comuns começarão a compreender o que as espera e a acautelar-se o mais possível.
Já agora, «last but not least», é preciso denunciar a continuação dos gastos públicos inúteis, do excesso de automóveis, das verbas escandalosas dos gabinetes, das PPP ruinosas, dos negócios entre o Estado e os amigos do PS sempre desequilibrados a favor destes últimos.
É necessário começar já a pregar uma nova moralidade política para Portugal.

2 comentários:

  1. sim o pec era inevitável isso nnguém nega, mas também ninguém nega que já chgea de se saber de casos de corrupação porque assim uma pessoa fica sem saber em quem votar porque no PS é a face oculta, agora nos tempos de Barroso aparecem os submarinos, isso cada vez está melhor

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  2. Pois é, Tron. Existe uma espécie de central de corrupção, ou Hidra, se se preferir, que eu chamo o «old friends network» que se espalha horizontalmente pelo PS, PSD e CDS.
    A hostória dos submarinos tem corrupção e comissões (naturalmente), mas também tem uma coisa a que se deve dar alguma atenção: sempre que alguém na Europa compra equipamente militar pesado europeu (não americano) a CIA trata de desenterrar o que houver e o que não houver. No caso dos submarinos o americanos ficaram muito incomodados. O mesmo sucederia se comprassem caças Typhon (ex-Eurofighter) em vez de F-16.

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