quarta-feira, 2 de setembro de 2009

os 4 magníficos

Alberto Costa lança hoje livro escrito com o Procurador-Geral, presidente do Supremo e bastonário da Ordem dos Advogados. (Expresso)

Diz a notícia:

Durante um ano e mais ou menos uma vez por mês Alberto Costa, Noronha do Nascimento, Pinto Monteiro e Marinho e Pinto jantaram juntos e discutiram o estado da Justiça. Apesar de nem todos se darem exactamente muito bem, aceitaram o convite do ministro para escrever um livro "Justiça 2009" com o resultados das reflexões à mesa. O livro é para oferta e não vai ser posto à venda.

Estes quatro têm duas coisas em comum: a maçonaria e serem responsáveis pelo estado em que se encontra a justiça. Esta quadriga, aparelhada à carroça da injustiça, deve ficar como símbolo de que para haver justiça não chegam as estruturas: são necessárias pessoas justas, pessoas seriamente empenhadas na realização de uma justiça imparcial e igual para todos.

A Justiça faz-se com togas e becas: não se faz com aventais.

Não admira, pois, que o livro não seja posto à venda: o público não o compraria. Assim, somos todos nós, através do orçamento, a ter de o pagar.

2 comentários:

  1. Muito bem!
    Aplaudo as suas certeiras observações!
    Estes srs. são os grandes culpados pelo estado lastimável da justiça (com minúscula) em Portugal.
    Serventuários das lojas, põem sempre o interesse do bando dos "irmãos" à frente de tudo.
    Deviam ser escorraçados do País!

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  2. Já não seria a 1ª vez que a maçonaria era proibida. Não só aqui, como em toda a parte (menos Inglaterra, onde até o Rei é maçon).
    E nunca deu resultado: a maçonaria é uma sociedade secreta. Agora andam todos à vista, porque é moda. Se se sentirem ameaçados, fecham-se outra vez. E continuam, como se não fosse nada.

    O melhor é perguntar: Quem forma os Juizes?

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